segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
saudades do dono {idun} MARQUÊS DE SADE
quando ele vai embora o corpo todo se põe a reclamar, não sei de onde vêm esse poder, esse controle que exerce sobre mim, sei apenas que o desejo, e o quero, que nem ao menos consigo os olhos fechar ao deitar pois sua imagem me vem a cabeça, a lembrança da sua voz me arrepia...
dono meu.... não imaginas como fazes essa cadela feliz e realizada...
Ontem como hoje, já estou na ânsia de te ver chegar,
De vislumbrar os traços que te contornam
e contra mim te estreitar,
E acalmar os anseios que me transtornam!
No teu aconchego quero me encontrar!
E enlear-me nos teus braços,
acalmando o que a saudade me faz desejar...
Perder-me nos vigor dos teus traços!
Será uma odisseia, esta espera pela tua chegada,...
para poder me aconchegar e sentir o meu abrigo,
Mas apesar do intervalos das horas, que determina a tua ausência,
não perdes em mim a tua existência,
Pois estás sempre comigo!
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